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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Divagações da insônia, delírios futebolísticos

Ver futebol hoje em dia é algo que enjoa qualquer um que tenha no seu cérebro mais que dois neurônios. Assistir aos programas “futebolísticos” então, nooossa, é algo a se fazer com uma vasilha plástica ao lado para nos intervalos dar aquela vomitada básica.

Odeio esses jogadores atuais que não sabem mais onde estão e para onde vão. Beijam a camisa do time hoje e amanhã estão jurando amor a outro clube e por aí vai. Essa tal lei Pelé que seria a “lei áurea” dos jogadores, veio para dar aos coitadinhos a liberdade de ir e vir, afinal coitados, pobres criaturas que possuem o “pior trabalho” da face da terra: correm atrás da bola umas duas vezes por semana, ganham grana (bastante) para comprarem roupas cafonas e assim poder entrar no camarote da Brahma no carnaval, e mais, fazer trancinhas combinando com a cor do time.

Ah sei lá, futebol tem me enojado ultimamente. Depois que o tal imperador exigiu da imprensa que não fosse mais chamado de Adriano eu nem sei mais como me referir a ele, de você, senhor, imperador ou o raio que o parta.

Tá, Botafogo ganhou hoje, uma semi-final e comemorou como final de campeonato (aloooou semi final). Legal. Mas ainda falta muito para me convencer. Na verdade, quando começarem a me convencer, a metade do time provavelmente já virou a casaca. E viva a Lei Pelé.